quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Íntima Fracção na RADAR












O regresso do programa «Íntima Fracção» teve como primeiro tema cantado "Love Calls You By Your Name" de Leonard Cohen. Seguiu-se David Bowie e o programa, de uma hora de duração, continuou com a ambiência única neste espaço de Rádio, agora na RADAR. 
Como na canção do álbum «Songs of Love and Hate» de Cohen, é um espaço sonoro de sentimentos, de tempo de memória, reflexão no presente e esperança de futuro. Uma composição feita à base do poder dos sons e de algumas palavras, produzindo imagens. Um quadro sensorial no território da memória sentimental. 
A fórmula não é mágica, mas tem magia e é intemporal. A intemporalidade explica a sua longevidade. Não envelhece. 
Apesar de várias mudanças de antena e de horário – num percurso de mais de três décadas – alguns curtos hiatos e permanência em outros formatos, a «Íntima Fracção» parece nunca nos ter deixado. E, na verdade, nunca nos deixou. Em noite de Super-Lua, é o seu regresso, não a sua repetição. 

Realização de Francisco Amaral 
Quarta-feira 23:00/00:00 
Domingo p/ 2ª feira 00:00/01:00 

Cronologia do percurso da «Íntima Fracção»: 
1984 – 1989: RDP-Antena1 
1989 – 2003: TSF-Rádio Notícias 
2004 – 2007: RUC / RUM / ESEC Rádio on-line / Podcast GavezDois 
2007: RCP / Podcast / EMArtv – Andaluzia (Espanha) 
2008 – 2009: EXPRESSO On-line / Podcast 
2010 – 2017: Podcast 
2018: RADAR 

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Íntima Fracção na RADAR

Quarta-feira às 23:00 
Domingo para segunda-feira à meia-noite 
























Realização de Francisco Amaral 
Ouvir aqui

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Hoje na RADAR
























O programa «Álbum de Família» desta semana dedica-se ao quarto disco de originais dos Roxy Music, editado em 1974. 
Numa altura em que a banda de Brian Ferry já não contava com o teclista Brian Eno na sua formação, foi mais a capa a ficar famosa que propriamente a música da banda britânica neste trabalho. As duas modelos (Constanze Karoli e Eveline Grunwald) foram fotografadas no Algarve, a pedido do vocalista. A imagem despoletou críticas e elogios. As críticas referiam-se à exploração gratuita da beleza feminina, reduzindo o papel da Mulher na sociedade como mero objecto sexual. Os elogios indicaram a imagem como sendo altamente estética e demonstrativa do poder natural do sexo feminino. Seja como for, a capa do álbum «Country Life» dos Roxy Music tornou-se icónica e é hoje tida como um belo exemplo de Arte Gráfica. 
Mais de quatro décadas depois, apesar da carga sensual que contém, esta ideia de capa para disco continua a ser imitada, como tem sido ao longo do tempo, deixando pouca gente indiferente à sua força visual. 
Quanto à música dos Roxy Music neste álbum, é ouvi-lo na íntegra, com a devida contextualização a cargo de Joana Bernardo. 

Álbum de Família 
RADAR
2ª feira às 23:00

domingo, 28 de janeiro de 2018

CAIS de Janeiro







































Os elementos da equipa do programa «Café da Manhã» da RFM são a Direcção convidada desta edição da Revista CAIS 

No Editorial, intitulado “Um Despertador Cheio de Energia”, Mariana Alvim apresenta os restantes colegas directores convidados do Café da Manhã, revela o lado menos conhecido de cada um, agradece a todos os compradores da Revista CAIS e deseja a todos um ano 2018 muito positivo. 

sábado, 27 de janeiro de 2018

Livro do 4º. Congresso dos Jornalistas




















Lançamento quita-feira dia 1 de Fevereiro, às 18:30, no Cinema São Jorge, em Lisboa 

O livro do 4º. Congresso dos Jornalistas junta todas as comunicações, o resumo dos debates, as votações, os discursos e os jornais editados durante a reunião magna realizada há um ano. 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Os 30 anos deste disco

























Há três décadas, por esta altura, estava a ser composto e gravado o quarto álbum dos Dead Can Dance, num pequeno apartamento na Isle of Dogs, em Londres. A difícil tarefa de superar a grandiosidade do álbum anterior não foi inteiramente conseguida, mas também era missão quase impossível. «Whitin The Real of a Dying Sun» (1987) é a obra magna da dupla de compositores Brendan Perry e Lisa Gerrard. O músico irlandês e a cantora australiana deram assim continuidade aos caminhos anteriormente traçados a partir de 1984. 
Com este trabalho, editado em Outubro de 1988, os Dead Can Dance fecharam a década que os celebrizou e fecharam igualmente o ciclo de vivência em comum enquanto casal. Brendan passou a viver numa antiga e restaurada igreja irlandesa, em Quivvy. Lá montou o seu estúdio e escola de Música. Foi na velha igreja em Quivvy que os Dead Can Dance continuariam a gravar os álbuns seguintes, até «Anastasis», em 2012. Há poucos anos, Perry colocou as instalações à venda e vive actualmente em França, onde iniciou novo percurso musical no projecto No Land.
Lisa, depois da saída da Isle of Dogs, passou a viver perto de Madrid e, a seguir, rumou à região das montanhas azuis, na Austrália. Gerrard tem uma sólida carreira a solo, participou em bandas sonoras de filmes famosos de Hollywood, como por exemplo o premiado «Gladiator» de Ridley Scott. 
Actualmente está envolvida num projecto conjunto com as Misteriosas Vozes Búlgaras, cujo álbum será editado este ano. 
Na altura em que foi editado, «The Serpent's Egg» não foi acolhido pela Rádio. Muitos anos mais tarde, em 2009, o programa «Álbum de Família» na RADAR dedicou-lhe uma emissão, com a passagem integral da obra e devida contextualização. Desde então os Dead Can Dance não voltariam – pelo menos até à presente data – a serem contemplados no programa. Há não muito tempo, o programa «Argonauta» na Antena2 incluiu vários temas de diversas fases do percurso musical conjunto de Brendan Perry e Lisa Gerrard. 
Voltando ao álbum que agora completa trinta anos: o tema "The Host of Seraphim" está incluído no documentário visual «Baraka», de Ron Fricke (1992) e no filme «The Mist», de Frank Barabont (2007). No mesmo ano de 1992, os temas "Echolalia" e "Mother Tongue" foram tocados na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno na cidade de Albertville, em França. 


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Germana Tânger

1920-2018 
















Maria Germana Tânger foi uma das vozes femininas que participaram na série de programas «Como no Cinema» que realizei na TSF nos anos 2000 e 2001. A sua única participação foi no programa dedicado à obra «Ode Marítima» de Fernando Pessoa. A declamação foi em sua própria casa, no Chiado, em Lisboa. Era um final de tarde, princípio de noite de segunda-feira, dia 26 de Fevereiro do ano 2001. 
Germana Tânger, sentada numa cadeira de costas para a sua estante repleta de livros, puxa pela lombada de uma das várias edições da «Ode Marítima» que possuía e, quase sem olhar para o texto, leu em voz alta as principais passagens da obra que depois fizeram parte do programa. A meio da sessão de gravação aparece de visita – não combinada – o actor João Grosso, que era visita habitual da casa. Juntou-se à declamação e fez dueto com Germana. 
Poucos meses mais tarde João Grosso seria nomeado pelo Ministério da Cultura director artístico do Teatro Nacional D. Maria II. 
A actriz Maria Germana Tânger retirou-se dos palcos e da actividade artística a 29 Novembro de 1999, numa cerimónia que teve lugar no Teatro da Trindade, em Lisboa. Homenagem e despedida artística com apresentação do actor Ruy de Carvalho, com as presenças de Guilherme de Oliveira Martins (então ministro da educação), Maria José Nogueira Pinto (deputada do CDS-PP), a irmã jornalista Maria João Avillez, o editor da Assírio & Alvim, Hermínio Monteiro e Maria Barroso, a então presidente da Cruz Vermelha Portuguesa.
Germana Tânger também foi voz em programas da Rádio em Portugal, na antiga Emissora Nacional. 
Neste dia 23 de Janeiro de 2018, foi alvo de homenagem no inicio da emissão do mais belo e interessante programa diário da actual Rádio portuguesa, «A Ronda da Noite», de Luís Caetano na Antena2. 

Como no Cinema (10 de Março 2001) 
Ouvir aqui

A Ronda da Noite (23 de Janeiro 2018)
Ouvir aqui 

domingo, 21 de janeiro de 2018

Hoje na RADAR

























Derradeiro disco de Kate Bush na década que a consagrou. Editado no dia 16 de Outubro de 1989, «The Sensual World» é o sexto álbum da cantora e compositora inglesa. Este trabalho tem a inovação de incorporar na Música Pop cânticos das misteriosas vozes búlgaras numa altura em que essa pratica não era ainda habitual, como mais tarde se tornou demasiado vulgar.
É o disco que se ouve na íntegra no programa da RADAR, com a devida contextualização. 

Realização e apresentação de Joana Bernardo. 
Domingo ao meio dia | 2ª feira às 23:00.

sábado, 20 de janeiro de 2018

Hoje na TSF















O jornalista Reinaldo Serrano foi convidado da Rádio Notícias, ao longo de toda esta semana, a escolher música à hora de almoço.
Das escolhas, destaque para alguns temas que nunca ou muito raramente se ouvem na Rádio. À cabeça um instrumental dos britânicos Colourbox: "Sleepwalker", nomeando a editora 4AD.
Algumas outras escolhas de Reinaldo Serrano na TSF: Kraftwerk, Nick Cave & The Bad Seeds, Joy Division, New Order, Durutti Column, Mathild Santing, The Proclaimers, Leonard Cohen, The Clash, The Beatles, Frank Sinatra, Jacques Higelin, Julee Cruise, Radiohead e Clint Eastwood.

A Playlist de 
TSF-Rádio Notícias 
Sábado das 14:00 às 15:00 [versão compacto]
2ª a 6ª (14:00/15:00); 3ª a Sábado (02:00/03:00).
Ouvir aqui 


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Fernando Quinas

1946-2018

























Morreu Fernando Quinas, uma das vozes clássicas da Rádio, ligado a períodos históricos da Rádio em Portugal. 
Foi voz de publicidade nos Parodiantes de Lisboa. Trabalhou na Rádio Universidade, Rádio Clube Português, na RDP-Rádio Comercial e na Rádio Nostalgia, antes da primeira extinção desta. Participou nos programas «Graça Com Todos», «Vira o Disco», «Radio-Novelo» e «Teatro Trágico». 
Na rádio realizou, produziu e apresentou vários programas e foi noticiarista. No extinto Rádio Clube Português foi locutor nos programas «Carrossel», «Boa Noite em FM» e no prestigiado «Em Órbita», no tempo em que o programa esteve no RCP. Há alguns anos gravou frases para a RADAR. Foi o seu último trabalho para o mundo da Rádio.
Fernando Quinas tinha 72 anos de idade.

Ontem em Portugal








































quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Savoire faire

Três anos e dez dias depois do massacre, o jornal satírico francês Charlie Ebdo voltou a ter vendas equivalentes à data anterior ao ataque à sua redacção em Paris e a causa Je suis Charlie já não se ouve por aí.





terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Madalena Iglésias

1939-2018

Eleita rainha da Rádio e Televisão de Portugal em 1960



Hoje na Antena2















Teatro Radiofónico na Rádio Pública 

Sinopse:
O Senhor Brecht é um contador de histórias. Senta-se numa sala praticamente vazia e vai contando pequenas histórias entre o absurdo e o humor negro. A sala vai enchendo aos poucos, o que lhe trará no final um novo problema: o público tapa a porta de saída – e o Senhor Brecht fica assim encurralado com o seu próprio sucesso. 

Mais informação aqui 

Terça-feira às 19:00 
Realização de Hugo Romano 
Apresentação de Maria Alexandra Corvela
Ouvir aqui 

sábado, 13 de janeiro de 2018

Hoje no PORTO



Hoje em LISBOA







































O Concerto para Oboé do compositor checo Bohuslav Martinů foi composto em 1955 a pedido do oboísta seu compatriota Jiří Tancibudek. Naturalizado australiano, foi um dos oboístas mais destacados do século XX, tendo ensinado inúmeros músicos que se espalham hoje pelo mundo. É o caso de Sally Dean, que integra a Orquestra Metropolitana de Lisboa desde 2004. Teremos assim a oportunidade de ouvir a interpretação desta obra incontornável no repertório para este instrumento pela mão de quem conhece bem os seus «segredos». Para este programa, o maestro Sebastian Perłowski trará ainda consigo algumas das mais belas melodias de Tchaikovsky. Todos reconhecem a valsa que serve de segundo andamento à Serenata para Cordas de 1880, do mesmo modo que não passam despercebidas as passagens mais conhecidas da música do bailado O Quebra-Nozes. 

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Boas canções novas que não passam na Rádio


David Byrne – "Everybody's Coming To My House" 



The Clientele – "Everyone You Meet" 


Angel Olsen & Alex Cameron – "Stranger’s Kiss"  


Belle and Sebastian – "I'll Be Your Pilot"  


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

M na Marginal

























Desde o dia 20 de Novembro que «M» de Mónica Mendes está de volta à Rádio, depois de ter estado mais de duas décadas na Antena3.
Após ter-se tornado num podcast, «M» está agora na Rádio Marginal em vários momentos do dia: às 08:25 da manhã, ao meio-dia e meia, às 18:30 e às 22:10.

M
De Mónica Mendes
Rádio Marginal
Lisboa 98.1
Ouvir aqui 

Mónica Mendes na Rádio Crítica:
M (03 de Novembro 2015); M de volta (08 de Março 2017).

domingo, 7 de janeiro de 2018

Hoje na FIGUEIRA DA FOZ



Novo programa começa hoje


















sábado, 6 de janeiro de 2018

Hoje na RADAR
























Bowie post mortem 
Hoje o programa «Planeta Pop» de Paulo Garcia e Paulo Lizardo é dedicado a David Bowie, falecido há quase dois anos. É a repetição integral da emissão especial de Janeiro de 2016, após o desaparecimento do autor de "Space Oddity".

Planeta Pop 
RADAR
Sábado às 23:00
Domingo às 15:00
6ª feira às 23:00


quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Concerto de ano velho

























Programa especial de TV, exibido no dia 3 de Janeiro de 1988. 
Roy Orbison e amigos em actuação conjunta, como por exemplo Bruce Springsteen, Tom Waits, Elvis Costello, Jackson Browne, K.D. Lang, Jennifer Warnes e Bonnie Raitt, entre outros nomes. 
Na assistência estiveram figuras conhecidas das diversas artes, como por exemplo David Lynch, Billy Idol, Patrick Swayze ou Kris Kristofferson. 
Foi há 30 anos (na realidade, as imagens foram registadas no dia 30 de Setembro de 1987).
Três décadas depois, alguns dos assistentes e intervenientes já não se encontram vivos. A começar pelo próprio Roy Orbison, que viria a morrer nesse mesmo ano de 1988, em Dezembro. A cerca de onze meses desse dia, este espectáculo na televisão norte-americana representou um pré-adeus não anunciado de Orbison. 

Only the Lonely

Dream Baby

Blue Bayou

The Comedians

Ooby Dooby

Leah

Running Scared

Uptown

In Dreams

Crying

Candy Man

Mean Woman Blues

(All I Can Do is) Dream You

Claudette

It’s Over

Oh, Pretty Woman

Blue Angel