segunda-feira, 8 de junho de 2015

LHC do CERN

Tentar compreender os mistérios da matéria e do universo
















Custa-me que a Rádio passe constantemente ao lado destes notáveis avanços científicos.
Se há cinco séculos existisse Rádio, a mesma não se calaria com as maravilhosas descobertas feitas pelos navegadores em todo o Mundo. E era só a exploração marítima do pequeno planeta Terra.
Quinhentos anos depois, a Humanidade leva poucas décadas de exploração extra-planetária, mas quase todos os dias realizam-se descobertas inéditas, inegavelmente superiores às feitas nos séculos XV e XVI. São os chamados “Novos Descobrimentos”.
No entanto, os órgãos de Comunicação Social raramente divulgam notícias de tais acontecimentos. Nos jornais, por exemplo, todos os dias há páginas dedicadas à Astrologia, mas raramente se encontram notícias sobre Astronomia. É, no mínimo, desolador.
No capítulo das raridades ocorridas em publicações portuguesas está a edição especial do jornal «Público», que se dedicou a estes temas na edição do 25º aniversário, no dia 5 de Março deste ano. O astrónomo João Magueijo (radicado no estranjeiro, claro) foi o Director convidado por um dia.
A Astro-física é um assunto inexplorado pela Rádio.
A ciência física e astronómica não é um bicho-de-sete-cabeças, apenas conpreensível pela comunidade científica ou por meia dúzia de estudiosos curiosos. Devidamente bem explicada e utilizando uma linguagem descodificada, isenta de termos demasiadamente técnicos, as novas descobertas à macro-escala cósmica, ou à micro escala atómica, são verdadeiras maravilhas para a compreenção humana sobre tudo o que nos rodeia, de que é feito tudo o que existe e como funciona.
Na Rádio, esta vastíssima temática daria magníficos programas.
Neste ínfimo pedaço de Tempo que nos coube viver, que de forma não pouco pomposa chamamos de Vida, seria de esperar muito mais ambição por parte das pessoas em que se divulgasse o que de novo se descobre e muito mais ambição em querer conhecer.
As inerências, inevitavelmente grandes ou pequenas, da nossa vida quotidiana não o invalidam.

Notícia da revista «VISÃO» aqui



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