terça-feira, 9 de março de 2010

Johnny Alf















Morreu Johnny Alf (Alfredo José da Silva), no passado dia 4 de Março.
Alf foi um dos raros pré-pioneiros da Bossa Nova, o mais importante movimento artístico-musical em língua portuguesa do século XX.
“Eu e a Brisa” é o maior clássico de Johnny Alf, tema que conheceu imensas versões ao longo dos tempos. Aqui está o próprio autor o seu maior sucesso, numa actuação ao vivo.
Outro tema de grande sucesso na longa carreira do compositor, pianista e intérprete Johnny Alf é a canção “Rapaz de Bem”. São canções que nunca passam na Rádio. Nem quando é notícia.

Actuação ao vivo no Rio de Janeiro em Junho de 2005:


Documentário na TV brasileira:
1ª parte
2ª parte

O que eles dizem (50)

Como seria o universo a alguns minutos da sua própria criação, antes que os sóis explodissem, as estrelas congelassem e os oceanos elegessem os seus leitos? Eis uma pergunta difícil de responder – não há muitas fontes confiáveis. Bem mais fácil é saber como era a Bossa Nova, digamos, a quinze minutos de ser criada. Estava sendo fermentada ao teclado de um piano no pequeno bar do Hotel Plaza, na avenida Princesa Isabel, no Rio de Janeiro, bem na fronteira entre o Leme e Copacabana. O ano era de 1954, entrando por 1955, e o jovem ao piano – Johnny Alf, 25 anos – representava aquilo que, no futuro, alguém chamaria de cult. Em meados dos anos 50, Johnny Alf já era cult para toda uma geração, e ninguém sabia. Nem ele.

Ruy Castro
Jornalista/Biógrafo/historiador brasileiro
In: «A Quinze Minutos da Bossa Nova»

A Bossa Nova na «Rádio Crítica»:
1958 – 2008: 50 Anos 50 Clássicos

-----------------------------------------------------------------------------------

O que eles dizem (49)

“Tudo o que é velho e bom é moderno!”

José Duarte
In: «A Menina Dança?»
RDP-Antena1 (07 de Fevereiro 2010)
Uma frase lapidar de José Duarte, entre sambas tristes nas vozes de João Gilberto e Maria Rita: “O que já é passado e o que ainda não é futuro.”



<< Home