segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Em tempo de Carnaval, isto sim, são máscaras verdadeiras!













O que eles dizem (34)

Mas nós, país mentalmente obscuro, pequeno e materialmente pobre, temos o nosso orgulhosinho! Sermos sempre em quase tudo imitadores, aprendizes de feiticeiro. Queremos aplicar – em míseros e pouco desenvolvidos contextos de sacristia – os esquemas que vigoram em sociedades com séculos de desassombrada e generalizada evolução política e económica. Não sei se deva acreditar nisto…

Joel Costa
In: «Questões de Moral» [Os Nossos Senhores]
RDP-Antena2, 28 de Janeiro 2008













Dados do I.N.E: os que estão entre os 25 e os 34 anos ganham, em média por mês, 668 € líquidos, para uma média nacional de 712 €.
(…)
A taxa de desemprego é de 6,5% para quem é Doutor; 7,9% para quem não é.
E esta é a geração a quem alguém um dia chamou “rasca”.
(...)
Uma das mais inquietantes estabilidades actuais deve residir no facto de nunca chegarmos a saber a verdade sobre uma série de coisas da nossa vida colectiva, injectados que somos através da televisão pelos variegados interesses em presença, e onde hoje vai um senhor e diz de uma coisa qualquer “que é branco” e, amanhã, vai outro senhor e diz – da mesma coisa – “que é preto”.

Joel Costa
In: «Questões de Moral» [A Instabilidade]
RDP-Antena2, 21 de Janeiro 2008














Em matéria de media, apesar das redes de cabo, das antenas parabólicas e da Internet, Portugal continua também a viver demasiado longe de tudo. Longe do resto da Europa. Quando tal situação é de facto insustentável.

J-M. Nobre Correia
Professor universitário
In: «Diário de Notícias»
Sábado, 2 de Fevereiro 2008














É preciso chamar a atenção para a rádio, que é rainha em todos os outros países e aqui é o parente pobre.

João Adelino Faria
Jornalista/editor RCP
In: «Notícias Magazine»
Domingo, 13 de Janeiro 2008














O stress é inerente a esta profissão, sempre de minutos e segundos muito contados. Acabamos por nos habituar mas, é claro, sobra sempre alguma úlcera nervosa ou coisa do género para nos recordar os muitos anos de trabalho sob a ditadura do relógio.

Helena Vieira
Jornalista/editora TSF-Rádio Notícias
In: «Notícias Magazine»
Domingo, 13 de Janeiro 2008













Há um complexo de se trabalhar no serviço público, porque se pensa que estamos a fazer fretes ao governo.
(…)
Como profissional, sinto falta de tempo para poder explicar melhor às pessoas a informação que gostaria de passar. Sinto que muitas vezes as coisas ficam pela rama, não são devidamente aprofundadas.

José Guerreiro
Jornalista/editor RDP-Antena1
In: «Notícias Magazine»
Domingo, 13 de Janeiro 2008














A Renascença, como emissora católica, tem uma posição que é expressa em espaços editorializados, fora do noticiário, e isso nunca impediu de dar os dois lados da barricada.
(…)
É preciso fazer isto por gosto, o que é uma coisa que transcende algumas folhas de ordenado.

José Pedro Frazão
Jornalista/editor Rádio Renascença
In: «Notícias Magazine»
Domingo, 13 de Janeiro 2008














Perdoar é compreender.
(…)
Existem apenas duas emoções na vida: o medo e o amor.
(…)
A vida é demasiado bela para se passar ao lado.
(…)
Nós fomos programados para viver em infelicidade.

José Micard Teixeira
In: «Mais Cedo ou Mais Tarde»
TSF-Rádio Notícias
Sexta-feira, 01 de Fevereiro 2008














O que se segue não foi inventado por mim, vem nos jornais. E digo desde já que não acredito! [Ironia de Joel Costa] Ou digo que, se for verdade, é porque é… é assim mesmo: A reserva federal está para os Estados Unidos como o Banco de Portugal está para nós. O presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos foi, até 2006, um homem chamado Alan Greenspan. Ganhava 186.600 dólares anuais (155.000 €). E estamos nos Estados Unidos, não esquecer. Mas se dermos um salto a Portugal, saberemos que o cargo equivalente ao do Greenspan (como presidente da Reserva Federal Americana) é o de Governador do Banco de Portugal. E esse portuguesíssimo governador – e nosso senhor – do Banco de Portugal, aufere 280.000 €. Repito: enquanto o governador da Reserva Federal Americana ganha 155.000!
Consta, claro, que do presidente da Reserva Federal Americana, todo o mundo espera a última palavra, e é dele a grande prerrogativa da fixação das taxas de juro à escala mundial. E é por isso uma voz decisiva nas finanças do planeta. Consta…, eu não acredito… Quem tem essa importância toda é o nosso senhor governador do nosso banco de Portugal e, é por estas e por outras, que se vê a importância mundial que o nosso país tem conquistado. Doutra maneira, como se explicava a diferença de salário entre o nosso senhor governador do nosso banco central e o do borra-botas da Reserva Federal dos Estados Unidos? Parabéns, Portugal!

Joel Costa
In: «Questões de Moral» [Os Nossos Senhores]
RDP-Antena2, 28 de Janeiro 2008



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