terça-feira, 20 de novembro de 2007

Viriato 25













«VIRIATO 25» É O NOVO PROGRAMA DE ANTÓNIO SÉRGIO
NA RADAR FM 97.8 (Lisboa) A PARTIR DE 03 DE DEZEMBRO (23:00/01:00)


Um dos mais importantes e conhecidos realizadores de rádio, António Sérgio que, após dois meses de inactividade, volta assim à sua grande paixão: a Rádio.
«Viriato 25» é o nome de guerra da emissão que preencherá a frequência da RADAR entre as 23 e a 01 da manhã de segunda a sexta-feira.
Como sempre um nome que carrega um significado para o apresentador e para os ouvintes - alinhado com a estética que presidiu à escolha de «Som da Frente» ou «A Hora do Lobo» - «Viriato 25» apoia-se na toponímia urbana (podendo localizá-lo no Google Earth).
O uivo de um lobo resistente vai ouvir-se na RADAR.












A RADAR é o destino natural que já aqui tinha vaticinado para um rápido regresso de António Sérgio, após ter sido afastado da Rádio Comercial em Setembro deste ano. A RADAR é a casa que agora acolhe um lobo, autor de Rádio, o “último dos Moicanos”.

Mais sobre António Sérgio na «Rádio Crítica»: 04 Abril 2005; 10 Abril 2006 ; 21 Setembro 2007

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O que eles dizem (29)

TEMOS QUE SER 25% PORTUGUESES
O sistema de quotas “nacionais” na cultura e na comunicação social é um dos absurdos proteccionistas que temos que suportar em nome de um multiculturalismo e de uma protecção aos culturalmente “fracos” imposta pela lei. Ontem, tínhamos que aportuguesar os nomes dos heróis anglo-saxónicos das histórias aos quadradinhos, e Bib Ben Bolt na origem tornava-se o nosso “Luís Euripo”. Hoje, temos que ter variantes da “excepção cultural” francesa para nos proteger do tenebroso complexo militar - industrial - cultural que tem sede em Hollywood. Na rádio tem que passar 25% de música portuguesa à força, seja boa, seja má, tenha público ou não tenha. Na Antena 2, para encher os 25% lá terá que se intercalar, no meio do palavreado que caracteriza hoje a estação, Bach e Mahler com Joly Braga Santos e Luís de Freitas Branco. Todos os dias. Todos os dias. E as gentis emissoras que nos dão jazz entremeado pelo Professor Bambo, que até fala francês, terão que passar a ter a épica do bacalhau, da cabrinha e do ketchup que anima as nossas festas de Verão. Tudo em nome das melhores razões, dos melhores princípios.


José Pacheco Pereira
In: revista «Sábado» e http://abrupto.blogspot.com
17.Novembro.2007



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